quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Abre essas pernas pra mim, beibe

Sábado, a partir das 22h, no Sincinato.

Velhas Virgens entram no palco à meia noite.

Se eu vou? Olha... juro que vou me esforçar muito pra isso!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Enfim

O Igor foi internado no domingo. Desde então, ele foi emagrecendo, definhando... a temperatura dele se mantinha muito baixa.

Fui de duas a três vezes por dia ao hospital visitá-lo. Magricela, com os olhos bem fundos, ora com soro na veia, ora com medicamento. Os sintomas? Anorexia, desidratação e hipotermia.

A cada visita eu o pegava no colo, conversava com ele e pedia, entre lágrimas, para que ele não fosse embora, pra que ele ficasse firme, porque eu o queria em casa... e ia deixar ele ser um gato obeso, nem ligaria.

Ontem fizeram exame de sangue nele, e foi diagnosticada uma infecção bastante forte. A situação dele era extremamente grave e delicada.

Ao sair do consultório ontem, fiquei pensando: "Será que não é o caso de sacrificar?". Me doía este pensamento, mas também me doía ver o Igor naquele estado, sem forças pra lutar.

Conversei com a Ana Clara e ela, meio a contragosto, concordou comigo. Fazia cerca de meia hora que tínhamos deixado o hospital e eu já estava lá de volta.

Pedi pra Ana esperar na recepção porque o veterinário não conversaria comigo sobre o sacrifício na frente dela.

Assim que eu entrei no consultório, o veterinário olhou pra mim e disse "Não é melhor sacrificar?". Comecei a chorar e disse que tinha ido justamente lá pra falar disso, e que minha filha já estava ciente. Ele me explicou o procedimento e disse que eu poderia assistir a ele dando a medicação.

Não, isso seria demais pra mim.

Assinei a papelada e pedi pra fazermos uma última visita.

Enquanto aguardávamos a liberação, o veterinário nos chamou de volta: "Não precisaremos sacrificar, ele acabou de vir à óbito".

Isso foi ontem, lá pras 20h.

Não consigo deixar de pensar que foi melhor, ele parou de sofrer e eu não fiquei com o pensamento de "e se eu não o tivesse sacrificado, ele sobreviveria?".
Não sou uma pessoa religiosa, mas também não consigo deixar de pensar que enquanto eu pedia pra ele ficar, ele ficou. Quando eu percebi que o melhor era ele ir embora, ele foi.

Sem se despedir.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Triste pra caralho



















Não contei aqui, mas há um pouco mais de um mês adotei um casal de gatos, lindinhos. Não eram da mesma ninhada, o macho é um siamês cinza e a fêmea é uma SRD tricolor. Igor e Nanda.

Ontem à noite cheguei em casa e a Nanda estava pipocando pra lá e pra cá.

- Mãe, cadê o Igor?
- Ah, deve estar escondido em algum lugar, pra variar.

A Ana vasculhou o apartamento atrás dele e o encontrou ao lado da máquina de lavar.

- Mãe, ele não tá se mexendo!
- Pega ele aí!

Coloquei no carro e o levei ao veterinário.

Resumindo, meu gato está internado desde o começo da madrugada, com um quadro bastante grave. Fui visitá-lo agora pela manhã, e o veterinário ainda não sabe dizer se ele vai sobreviver ou não, inclusive porque ainda não descobriram o que ele tem.

Chorei muito ontem e hoje... como a gente pode se apegar tanto a uma coisinha tão pequenininha e em tão pouco tempo?