Sou a dualidade que se esconde e se revela, que se deixa interpretar. Parte tímida e deslumbrante. Sou a infância, sou os erros; a teoria e a razão. Sou a profundidade e o sentimentalismo. Sou a melancolia em pensamentos. Sou a ilusão, os sonhos, o místico e o surreal. Sou a ironia e o mistério. Sou viagens e rotinas. Ambição, determinismo e ambigüidade. Sou o lado negativo, sou a solidão. Percepção e sensibilidade. Sou a imperfeição escancarada, inconseqüência e responsabilidade. Sou o peso, a loucura; e ao mesmo tempo sou a sanidade. Sinceridade, fidelidade e sou toda sorrisos. Sou filosofia, música e literatura. Muitas vezes a felicidade contida. Sou a multiplicidade, a adição e a divisão. Mas fundamentalmente, sou a diferença.
Por mais que o dia brilhe lá fora, não sinto o calor que eu gostaria de sentir. Sabe quando esperamos por algo que queime nosso corpo? E que nos faça suar frio?
Continuarei esperando por todas as cores da palheta da vida. E, enquanto elas não aparecem, fico com os tons cinzas daqui.
Continuarei esperando por todas as cores da palheta da vida. E, enquanto elas não aparecem, fico com os tons cinzas daqui.
** Enquanto isso, no messêne **
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