O Igor foi internado no domingo. Desde então, ele foi emagrecendo, definhando... a temperatura dele se mantinha muito baixa.
Fui de duas a três vezes por dia ao hospital visitá-lo. Magricela, com os olhos bem fundos, ora com soro na veia, ora com medicamento. Os sintomas? Anorexia, desidratação e hipotermia.
A cada visita eu o pegava no colo, conversava com ele e pedia, entre lágrimas, para que ele não fosse embora, pra que ele ficasse firme, porque eu o queria em casa... e ia deixar ele ser um gato obeso, nem ligaria.
Ontem fizeram exame de sangue nele, e foi diagnosticada uma infecção bastante forte. A situação dele era extremamente grave e delicada.
Ao sair do consultório ontem, fiquei pensando: "Será que não é o caso de sacrificar?". Me doía este pensamento, mas também me doía ver o Igor naquele estado, sem forças pra lutar.
Conversei com a Ana Clara e ela, meio a contragosto, concordou comigo. Fazia cerca de meia hora que tínhamos deixado o hospital e eu já estava lá de volta.
Pedi pra Ana esperar na recepção porque o veterinário não conversaria comigo sobre o sacrifício na frente dela.
Assim que eu entrei no consultório, o veterinário olhou pra mim e disse "Não é melhor sacrificar?". Comecei a chorar e disse que tinha ido justamente lá pra falar disso, e que minha filha já estava ciente. Ele me explicou o procedimento e disse que eu poderia assistir a ele dando a medicação.
Não, isso seria demais pra mim.
Assinei a papelada e pedi pra fazermos uma última visita.
Enquanto aguardávamos a liberação, o veterinário nos chamou de volta: "Não precisaremos sacrificar, ele acabou de vir à óbito".
Fui de duas a três vezes por dia ao hospital visitá-lo. Magricela, com os olhos bem fundos, ora com soro na veia, ora com medicamento. Os sintomas? Anorexia, desidratação e hipotermia.
A cada visita eu o pegava no colo, conversava com ele e pedia, entre lágrimas, para que ele não fosse embora, pra que ele ficasse firme, porque eu o queria em casa... e ia deixar ele ser um gato obeso, nem ligaria.
Ontem fizeram exame de sangue nele, e foi diagnosticada uma infecção bastante forte. A situação dele era extremamente grave e delicada.
Ao sair do consultório ontem, fiquei pensando: "Será que não é o caso de sacrificar?". Me doía este pensamento, mas também me doía ver o Igor naquele estado, sem forças pra lutar.
Conversei com a Ana Clara e ela, meio a contragosto, concordou comigo. Fazia cerca de meia hora que tínhamos deixado o hospital e eu já estava lá de volta.
Pedi pra Ana esperar na recepção porque o veterinário não conversaria comigo sobre o sacrifício na frente dela.
Assim que eu entrei no consultório, o veterinário olhou pra mim e disse "Não é melhor sacrificar?". Comecei a chorar e disse que tinha ido justamente lá pra falar disso, e que minha filha já estava ciente. Ele me explicou o procedimento e disse que eu poderia assistir a ele dando a medicação.
Não, isso seria demais pra mim.
Assinei a papelada e pedi pra fazermos uma última visita.
Enquanto aguardávamos a liberação, o veterinário nos chamou de volta: "Não precisaremos sacrificar, ele acabou de vir à óbito".
Isso foi ontem, lá pras 20h.
Não consigo deixar de pensar que foi melhor, ele parou de sofrer e eu não fiquei com o pensamento de "e se eu não o tivesse sacrificado, ele sobreviveria?".
Não sou uma pessoa religiosa, mas também não consigo deixar de pensar que enquanto eu pedia pra ele ficar, ele ficou. Quando eu percebi que o melhor era ele ir embora, ele foi.
Sem se despedir.
Um comentário:
I love you IGOR!!!!!
vou seentir saudades de vc Iguinho!!!!
bjs
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