Sou alguém que não costuma planejar muito. Gosto mais do acaso, embora acredite que o que recebo como acaso, já tenha sido escrito em alguma das muitas agendas passadas que possivelmente rabisquei. De qualquer forma minha meta de vida hoje é ainda me surpreender. Vivo com integridade e trabalho com dedicação, não guardo muitos papéis, nem adianto muito o serviço e estabeleço poucas datas, as imprescindíveis para superar o caos. E aguardo.
Este ano me reaproximei de queridos e me desapeguei de queridas. Pessoas que não me agregavam nada de bom foram sumariamente dispensadas. Aquelas que me sempre me mostram o arco-íris depois da chuva estão cada vez mais perto, mesmo que apenas de coração.
Vi minha filha crescer [muito], se desenvolver [demais] e amadurecer. Estou aprendendo a lidar com uma pré-adolescente, com toda a volúpia e desespero que a condição de mãe me oferece.
Descobri que é possível, sim, me desapegar de antigas paixões e abrir o coração para novos amores. Depois de quase seis anos voltei a chamar alguém de 'amor' e apresentar como 'namorado' sem aquele resquício de 'eu não deveria dizer isso'. A dúvida sobre ser ou não a coisa certa fica entre quatro paredes, enquanto tento aprender a me relacionar e a conviver com alguém tão maduro e experiente quanto eu era há seis anos atrás.
Vi minha mãe prostrada em uma cama por um ano inteiro, e não me senti má pessoa por não me sensibilizar tanto quanto as pessoas esperavam.
Este ano me reaproximei de queridos e me desapeguei de queridas. Pessoas que não me agregavam nada de bom foram sumariamente dispensadas. Aquelas que me sempre me mostram o arco-íris depois da chuva estão cada vez mais perto, mesmo que apenas de coração.
Vi minha filha crescer [muito], se desenvolver [demais] e amadurecer. Estou aprendendo a lidar com uma pré-adolescente, com toda a volúpia e desespero que a condição de mãe me oferece.
Descobri que é possível, sim, me desapegar de antigas paixões e abrir o coração para novos amores. Depois de quase seis anos voltei a chamar alguém de 'amor' e apresentar como 'namorado' sem aquele resquício de 'eu não deveria dizer isso'. A dúvida sobre ser ou não a coisa certa fica entre quatro paredes, enquanto tento aprender a me relacionar e a conviver com alguém tão maduro e experiente quanto eu era há seis anos atrás.
Vi minha mãe prostrada em uma cama por um ano inteiro, e não me senti má pessoa por não me sensibilizar tanto quanto as pessoas esperavam.
Aprendi que família a gente não escolhe, muito menos o que se sente pelos que dela fazem parte.
Que mais difícil do que amar, é conviver.
Que mais difícil do que plantar, é regar.
Que é impossível dizer 'não' e não desagradar.
Que as pessoas são humildes - com H maiúsculo e dourado.
Que mesmo sendo altruísta, sou impaciente e intolerante.
Que sou mãe apesar de ser mulher; e mulher apesar de ser mãe. E isso me confunde.
Que crescer é difícil, amadurecer é dolorido.
Que esperar reconhecimento por qualquer atitude é perda de tempo.
Mas, o mais importante: que sempre há esperança. Sempre há uma luz no fim do túnel. [E que não seja um trem na contramão!]
Feliz Natal!
[mesmo que com espírito de Grinch! =D]
[mesmo que com espírito de Grinch! =D]
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