Hoje meu irmão teve consciência de uma das grandes verdades da minha vida. Mas eu sou covarde o suficiente pra não ter coragem de falar, então escrevi.
Fico imaginando a cara dele frente à uma das verdades que mais chocariam as pessoas.
Eu, pessoalmente, levei anos de terapia pra aceitar isso. Anos de terapia e terapeutas diferentes. E, um dia de repente, tudo fez sentido: meus problemas na pele, as dores de cabeça, a dificuldade em lidar com sentimentos.
Às vezes as pessoas acabam cometendo injustiças sem perceber, ferindo pessoas queridas sem necessidade.
Desde o dia em que me dei conta, meus problemas psicossomáticos diminuíram sensivelmente. Mas acabo criando outros, acabo fazendo os outros sofrerem, se preocuparem. E eles não merecem nada disso.
Confesso que foi um alívio. Uma das verdades mais latentes em mim, e que só é de conhecimento dos meus antigos terapeutas e de um amigo muito especial. Infelizmente, hoje foi necessário que mais pessoas soubessem disso, afinal, não precisam aguentar um comportamento agressivo sem saber o porquê.
Tive uma infância difícil, mesmo tendo pais que se esforçavam pra oferecer do bom e do melhor pra mim e meu irmão.
Mas faltou uma coisa básica: alimentar o coração.
Meu pai sempre foi um cara fantástico, que se desdobrava em carinho, afeto e amor comigo. Eu sempre fui - e sou até hoje - a 'princesinha' do papai. Ele sempre está atento para que eu não fique desamparada, apesar de ter se tornado menos compreensivo ao longo dos últimos anos.
Minha mãe sempre foi o oposto. Não lembro de momentos de carinho nem de compaixão. As lembranças mais latentes que tenho são de palavras duras e mãos pesadas, apesar dos meus apelos. Lembro do medo, do pavor, do desprezo.
E hoje é ela quem roga por meu carinho e compaixão.
Mas eu não consigo. As pessoas podem ficar estupefatas, dizer que é tudo coisa de criança mimada. Mas é um fato, e é algo que eu mesma aceitei há pouco tempo.
Eu não amo a minha mãe.
Talvez por isso eu me esforce tanto em oferecer tanto carinho àquela que cresceu dentro de mim. Faço questão de transformar meu sentimento em palavras e atos todos os dias, para que ela jamais se esqueça e mantenha a reciprocidade do sentimento mais sublime que existe na face da terra.
Fico imaginando a cara dele frente à uma das verdades que mais chocariam as pessoas.
Eu, pessoalmente, levei anos de terapia pra aceitar isso. Anos de terapia e terapeutas diferentes. E, um dia de repente, tudo fez sentido: meus problemas na pele, as dores de cabeça, a dificuldade em lidar com sentimentos.
Às vezes as pessoas acabam cometendo injustiças sem perceber, ferindo pessoas queridas sem necessidade.
Desde o dia em que me dei conta, meus problemas psicossomáticos diminuíram sensivelmente. Mas acabo criando outros, acabo fazendo os outros sofrerem, se preocuparem. E eles não merecem nada disso.
Confesso que foi um alívio. Uma das verdades mais latentes em mim, e que só é de conhecimento dos meus antigos terapeutas e de um amigo muito especial. Infelizmente, hoje foi necessário que mais pessoas soubessem disso, afinal, não precisam aguentar um comportamento agressivo sem saber o porquê.
Tive uma infância difícil, mesmo tendo pais que se esforçavam pra oferecer do bom e do melhor pra mim e meu irmão.
Mas faltou uma coisa básica: alimentar o coração.
Meu pai sempre foi um cara fantástico, que se desdobrava em carinho, afeto e amor comigo. Eu sempre fui - e sou até hoje - a 'princesinha' do papai. Ele sempre está atento para que eu não fique desamparada, apesar de ter se tornado menos compreensivo ao longo dos últimos anos.
Minha mãe sempre foi o oposto. Não lembro de momentos de carinho nem de compaixão. As lembranças mais latentes que tenho são de palavras duras e mãos pesadas, apesar dos meus apelos. Lembro do medo, do pavor, do desprezo.
E hoje é ela quem roga por meu carinho e compaixão.
Mas eu não consigo. As pessoas podem ficar estupefatas, dizer que é tudo coisa de criança mimada. Mas é um fato, e é algo que eu mesma aceitei há pouco tempo.
Eu não amo a minha mãe.
Talvez por isso eu me esforce tanto em oferecer tanto carinho àquela que cresceu dentro de mim. Faço questão de transformar meu sentimento em palavras e atos todos os dias, para que ela jamais se esqueça e mantenha a reciprocidade do sentimento mais sublime que existe na face da terra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário