Lembro quando você apareceu. Egocêntrico, egoísta e orgulhoso. E ainda assim, apesar da antipatia imediata, algo me movia a manter contato com você. Meu maldito ego egocêntrico.
Num dia, de repente, você deixou de ser tão antipático. Conversou banalidades, interessou-se pela minha vida, me fez rir. E eu, do outro do lado, também me interessei pela sua rotina, pela sua história, por quem você era.
Me apaixonei por pixels em movimento e uma voz no fone de ouvido.
Estes pixels estão agora ao meu lado, me carinhando todas as manhãs, cantando eventualmente, encrecando esporadicamente... mas sempre aqui. Ao meu lado.
Isso é amor?
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