segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Tão rápido quanto o recobrar o fôlego ao sair de um mergulho

Um dia a menina estava cansada. Cansada da rotina, da monotonia, de ser quem ela era e como vivia.

Bem nessa época o menino apareceu. Num primeiro momento, galanteador e senhor de si, para só depois mostrar a beleza que existia por detrás daquela covinha.

A menina resistiu como pôde. O menino persistia como queria.

Eles se encontraram. Se amaram, fizeram planos, brigaram. E perceberam que um significava demais para o outro.

A menina se sentiu viva. Podia sentir o calor correndo em suas veias e tentando estourar seu peito. O menino se sentiu querido. Percebia a necessidade da menina em tê-lo por perto, mesmo que apenas para que ela dormisse em seu peito durante um filme na televisão.

E assim essa história foi acontecendo. Cheia de altos e baixos, de planos feitos, desfeitos e refeitos. Com uma maré de gente apoiando e contrariando.

Até que, numa tarde cheia de medo, foi tomada a decisão.



Como acaba essa história, só o tempo poderá dizer.

Um comentário:

:: Luca :: disse...

Comentários anônimos não são bem vindos.

Mesmo quando eu sei quem é o autor do comentário.

FikDik

>> De qualquer forma, sim, sei o que quer dizer.

Mas águas passadas não movem moinhos. Correto?