A incrível capacidade de me arrancar um misto de sorriso, suspiro e lágrima.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
Todo mundo é uma ilha
Mais um dia, menos um sonho.
Confusão, agonia, raiva. Não, não passou. O que eu canso de falar e ele se nega a entender, o lado dele que não me cabe e eu insisto em saber.
E assim os muros e as grades começam a aparecer.
Conviver é difícil.
Confusão, agonia, raiva. Não, não passou. O que eu canso de falar e ele se nega a entender, o lado dele que não me cabe e eu insisto em saber.
E assim os muros e as grades começam a aparecer.
Conviver é difícil.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Rotina
Ou "Como Se Tornar Uma Mulher-Utensílio"
Eu me surpreendo com a minha função multitarefa [além de ser mãe, filha, irmã, amiga, namorada, professora, blogueira e colunista].
Sou fogão, forno de microondas, geladeira, batedeira, liquidificador, vassoura, rodo, balde, pano, aspirador de pó, máquina de lavar louça, máquina de lavar roupa, secadora de roupas, ferro de passar, automóvel e boneca inflável.
Sorria, meu bem. Tem gente que chama isso de felicidade.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
A inspiração desceu água abaixo quando escovei os dentes
Queria escrever. Tanto a dizer. Mas, afinal, quem escuta? Quem realmente se importa?
Não adianta, por mais que eu tente me convecer, sou eu por eu mesma. Sempre foi assim, por que haveria de ser diferente?
Tanto a dizer.
Não adianta, por mais que eu tente me convecer, sou eu por eu mesma. Sempre foi assim, por que haveria de ser diferente?
Tanto a dizer.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Cuidado com o que desejas...
Cheguei em casa cansada. Da correria, do trabalho, do trânsito, da chuva. Deixei o carro na rua e corri entre os pingos que caíam com força sobre mim. Subi as escadas de dois em dois degraus e cheguei ofegante.
O colchão inflável na sala me convidava. O edredom me abraçou. Fechei meus olhos pra acordar num sobressalto.
Andei pelo apartamento em busca do que estava errado. Fui para o quarto e olhei a cama desarrumada, as roupas no chão. Na cozinha, a louça por lavar e o fogão pedindo por limpeza. Na lavanderia, roupas na máquina e no varal.
Na sala, encontrei tua blusa. Com teu cheiro. Faltava teu abraço, tua pele macia, teu beijo. Tua voz dizendo que me ama.
Sentei-me em frente à televisão e comecei a observar o relógio. As horas se arrastando. Vesti tua blusa. Teu cheiro na minha pele.
Só no Curinga ainda parece continuar acesa um pouco da chama do que as pessoas já foram um dia. E na linda figura da Ás de Copas. Ela vive dizendo que tenta 'encontrar a si mesma'.
Você, Curinga. Eu, Ás de Copas. Feitos um para o outro. Casa comigo?
Você, Curinga. Eu, Ás de Copas. Feitos um para o outro. Casa comigo?
Descartável
Durante a aula, os alunos debatendo e eu num tremendo estado de alienação. Olhei para o copo plástico com o resto do chá de camomila e foi como se o marcador azul em minha mão criasse vida. Enquanto os alunos falavam, o marcador riscava o copo.
Linhas, sem curvas. Desenho anguloso. Preenchido. Ao terminar, apenas duas letras.
Sem me dar conta, escrevi teu nome.
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