domingo, 31 de agosto de 2008

Blog Day!

Pois é. Acabou agosto. E, no último dia de agosto é "comemorado" o Blog Day.

Desde 2005, hoje é comemorado o Blog Day, ou Dia do Blog (d’oh!). O desocupado inventor dessa data festiva escolheu 31/08 porque escrita assim, em números, ela lembra a palavra blog. No logo oficial é mais perceptível:


E, como sempre, tem uma "brincadeirinha" envolvida. Deve-se indicar cinco blogs e avisar aos autores destes antes do dia. Então, nem rolou. Aí, o que acontece é que depois eu mando os devidos e-mails. Vamos lá às indicações do ano:

Evolution 169: Só conhecendo o Nal pra entender. Vale pra dar muitas risadas de idéias cabulosas e disparates.

Melhores do Mundo: Onde tudo começou. Onde eu conheci os melhores amigos que tenho. Onde me mantenho informada sobre as nerdices da vida. Não é mais um blog, mas pra mim será sempre minha segunda casa.

Uarévaa: Amigos nerds vindos do MdM. Conspirações de Algures, explicações de Freud, baquetadas de Duende.

Tiras: Blog do cara que me ensinou a dar a risada macabra internética, depois de passar madrugadas rindo das histórias dele.

Trinta e Poucos: Indicando esses caras de novo. Muito bem humorado (apesar de terem zoado os gaúchos e os gremistas essa semana), dá pra perder uns bons cliques por lá.

TOP 3

Era uma sexta-feira normal, sem grandes expectativas. Até anoitecer.

Depois da sinuca, veio a idéia. Fazer uma ligação. Os dois amigos me olhando com cara de "vaca, não liga pra *ele*!" Mas eu liguei, e não foi pra *ele*. Às 1h30 da matina, o caminho era a Régis Bittencourt.

Matei saudades que estavam me matando. Passamos a noite em quatro pessoas dentro do carro; Leny com o "soro da verdade" nas veias, Jimmy tirando sarro e Duende me carinhando. Batata frita, salgadinho e vinho. Muito vinho.

E meus três grandes amigos reunidos. Pela primeira vez. Os Top 3 da minha vida divagando, discutindo, rindo e opinando.

No café-da-manhã, conheci a Mamãe Duende. Depois de ela falar coisas do tipo "Luca, eu já te conheço, da internet. Ou você acha que eu não sei quem busca meu filho nas madrugadas?" Vergonha. "Você é Luca de maLuca, né? Às vezes eu acordo, e cadê o Thiago? Saiu sem avisar! Aí ele chega e diz: 'Ah, mãe... a Luca veio me buscar... e eu não consigo falar 'não' pra ela.' " Mais vergonha ainda!

Mas, com certeza, ela viu os meu olhinhos brilhantes. Ela viu o quanto o Duende é importante na minha vida. O quanto eu gosto dele.

Depois disso, mais um pouquinho de opiniões de Jimmy, o sonolento. E eu, direto pro trabalho. No sábado, tudo bem, fui dormir antes das 18h e só acordei hoje de manhã. Delícia!



** mode filosofando on **

(extraído da crônica "O Selvagem" de Walcyr Carrasco)

"(...) Eu quero qualidade de vida, sabe? Não passar o tempo todo me matando para ter coisas. Quem sabe mais tarde vou morar numa praia... e trabalhar com alguma coisa de que eu goste.(...)

O que você mais quer?

Dividir a vida com alguém. O mundo anda complicado, tanta doença... Eu queria ter uma relação fixa. Eu só dela, ela só minha! (...) "

** mode filosofando off **

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Mistério!

Pra variar, ontem à noite, na escola, toca o telefone. Desta vez, mamãe:

- Lu, chegou uma encomenda pra você.
- Encomenda pra mim, na SUA casa? O que é?
- É uma caixinha pequena... parece que tem outra caixa dentro, e tem barulho de plástico-bolha.

Chefinho, pra variar ao lado, diz: "Pergunta quantas pilhas precisa!!!"

- Você não abriu??? (Uia, que surpresa!)
- Não, seu irmão me chamou de mexeriqueira e não me deixou abrir. Quer que eu abra?
- NÃÃÃÃO! (vai saber, né?)
- Tá, tá... não vou abrir.
- Deixa que amanhã eu busco e vejo. Tem remetente?
- Não, não tem. Mas é uma entrega rastreada, e ninguém assinou nada.

O xis da questão: Como alguém pode enviar algo pra mim com o endereço da minha mãe, se nem o mesmo sobrenome temos? E sem remetente? E pertinho do meu aniversário?

Credo!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Eu quase. Juro que foi por muito pouco.

Odeio chorar de raiva.



** Me faça um favor: cuide da SUA vida. E mentirosa é a putaqueopariu. **

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Família... cachorro, gato e galinha?

Confesso que não sou uma pessoa muito ligada à família. Minhas paixões são minha filha, meu irmão e minha avó; tenho verdadeira adoração por eles.

Mas, como a família é "pequenininha" (minha avó contabiliza 20 e tantos netos e 15 bisnetos, sem contar os "agregados") SEMPRE tem uma historinha.

Ontem, meu pai me ligou. Não o vejo desde antes do dia dos pais. Antes que alguém pense, filha desnaturada é o uó. Simples incompatibilidade de horários. Homens... juro que não entendo!

- Oi, filha. Tudo bem?
- Aham, tudo ótimo.
- Tô preocupado com você, sabe?
- Eita! O que eu fiz agora?
- Você NÃO fez. Você não tem mais me telefonado... aí eu não sei se você não liga porque tá tudo bem, se é porque tá tudo uma merda, ou se você resolveu desistir de mim de vez!

Aí, hoje, minha avózinha. Tô dando aulas de inglês pra ela (detalhe: 82 anos e uma das minhas melhores alunas!), então temos um compromisso, no mínimo, semanal.

- Ô Luciarinha... já tá na hora de você arrumar um marido, né?
- Que isso, vó! Tá louca? Deeeeeeus me livre!!!
- Eu ainda acredito que você vá encontrar um moço bom...
- Vó, é assim: na idade que eu tô, os bons partidos já casaram ou são seriamente comprometidos. O que sobrou, sobrou... só os restos!
- Você tá exagerando.
- Vó, funciona assim: até os 25, dá pra escolher. Depois disso, é o que aparecer. E eu tô fora de tranqueira.
- Não pode ser assim, Luciarinha... assim não dá...
- Dou sim, vó. Pelo menos uma vez por semana.



** "Não quero me casar, apenas quero ser seu homem. E o que é meu é teu, o que é teu o bicho não come. Não quero me casar, apenas quero ser sincero. E nada mais importa: sinceridade eu espero." (Nasi - Quero Ser Seu Homem) **

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Inércia

Sou a dualidade que se esconde e se revela, que se deixa interpretar. Parte tímida e deslumbrante. Sou a infância, sou os erros; a teoria e a razão. Sou a profundidade e o sentimentalismo. Sou a melancolia em pensamentos. Sou a ilusão, os sonhos, o místico e o surreal. Sou a ironia e o mistério. Sou viagens e rotinas. Ambição, determinismo e ambigüidade. Sou o lado negativo, sou a solidão. Percepção e sensibilidade. Sou a imperfeição escancarada, inconseqüência e responsabilidade. Sou o peso, a loucura; e ao mesmo tempo sou a sanidade. Sinceridade, fidelidade e sou toda sorrisos. Sou filosofia, música e literatura. Muitas vezes a felicidade contida. Sou a multiplicidade, a adição e a divisão. Mas fundamentalmente, sou a diferença.

Por mais que o dia brilhe lá fora, não sinto o calor que eu gostaria de sentir. Sabe quando esperamos por algo que queime nosso corpo? E que nos faça suar frio?

Continuarei esperando por todas as cores da palheta da vida. E, enquanto elas não aparecem, fico com os tons cinzas daqui.

** Enquanto isso, no messêne **

sábado, 23 de agosto de 2008

Quem é a Luciara?

Esta é uma pergunta sobre a identidade. Minha identidade é o que sou. Assim, é fácil responder essa questão: sou brasileira, tenho uma filha e moro sozinha. Sou uma latina, membro da humanidade. E, cada dia mais, sei que sou parte do universo, que tenho uma identidade universal.

Além disso, impaciente e imediatista. Quando eu quero, eu quero... pra ontem. Não gosto de planejar, prefiro a surpresa escondida no dia-a-dia. Prefiro o cheiro suave de pitanga no meu corpo do que o cheiro de naftalina da mesmice. Vivo com a cabeça nas nuvens e os pés no chão.

Sou a Wendy vivendo no mundo real, mas ao mesmo tempo querendo viver a loucura e a delícia de uma adolescência perdida.

E à medida que passam os anos, começo a contemplar a vida de um ângulo maior. Os pequenos detalhes que antes me obcecavam já não o fazem. Mesmo assim, me preocupa a idéia de que sou parte desse milagre por um curto período de tempo. Minhas células se criaram há mais de dois bilhões de anos, mas necessitam de apenas um segundo para morrer. Isso me parece um paradoxo. Sou consciente do passado de minhas células, mas não tenho futuro. Há apenas algum tempo, comemorei o início do ano 2000 e me senti como se eu fosse a última peça do dominó.

A brevidade do tempo me inquieta muito. Você não acha que nossa existência é muito curta? Eu acho que sim. Muita gente acha que não. Se lhe dissessem que acendendo essa chama você viveria eternamente, você acenderia? Eu acenderia sem nenhuma dúvida, sem hesitar. Nem me arrependeria depois de um milhão de anos.

Inclusive, arrependimento é uma coisa tão fria, tão sinistra. Um sentimento feio. Me recuso a me arrepender de qualquer coisa, por mais errada que possa ter parecido. A vida é uma só, e se eu não vivê-la intensamente, quem o fará?

A vida e a morte são duas caras da mesma moeda. Mas a minha escolha seria clara. Não duvidaria. Ao acender a chama eu provavelmente ficaria com um único lado da moeda... Talvez fosse perigoso. Conheço os dois lados da moeda. Mesmo assim, escolheria a vida eterna. Não tenho o suficiente com apenas uma vida. Quando tinha 15 anos, já pensava assim.

Apesar de não parecer, não creio na predestinação. Nem mesmo em vida depois da morte. Meu único desejo é viver para sempre. Desse desejo estou seguro. Também tenho meu próprio credo. Penso que o mundo e o universo não são uma coincidência. Há uma intenção. Não creio em uma revelação. Para mim o próprio mundo é a revelação.

O mundo é como o vemos. Uma mosca o vê de outra maneira, mas eu o vejo como ser humano e esse é meu tempo e meu espaço. O tempo para mim é a realidade.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O que acontece se eu cheirar pó de pirlimpimpim?

Não sei se é por eu ser bonitinha (não sou de se jogar fora, mas lindona, vá lá!) ou é por eu ser super-mega-hiper-master-blaster simpática... mas agora até beijinho no rosto de frentista eu tô ganhando! Com direito à "passa aí mais tarde, quando o movimento estiver menor." Aham...

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22 horas.
Fim de expediente.
Toca o telefone.
"Nunca vi esse número".

- Alô? (com voz melosinha)
- Oi, gata! Tudo bom?
- Tudo!
- Tá dando aula?
- Não.
- Ah, então tá... o que você vai fazer amanhã à noite?
- Peraê, peraê, peraê... quem tá falando?
- Como assim quem tá falando? Não reconhece minha voz??
- Er... pai??? Porra!!! Sacanagem... que mancada! Eu atendi toda felizinha, cheia de esperança...


** meu chefe é O cara!!! **

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Alunos... se não tê-los, como sabê-los?

Olha... só sendo professora pra sacar as pérolas das aulas...

Tem uma turma de intermediário que é foda... Dois alunos causam pra caramba, e, como eu nem gosto disso, as aulas sempre estão atrasadas em relação ao planejamento.

Mas a última aula deles (na última segunda, dia 18) foi a melhor até agora... completamente sem condições. Com direito a anotações dos comentários feitos.

*** Eu explicando o exercício, em inglês, claro! Clebão respondendo nada a ver. Eu explicando de novo. Clebão respondendo nada a ver de novo. EDIT: pra entender direitinho, leia em voz alta as partes em "tupi".

Ariane: "Fók iú! Iú quént ãndérstend!"
Clebão: "Putaquepariu, exercício difícil da porra!"
Eu: "Pô, Clebão... aí você me quebra as pernas..."

*** Primeiras risadas...

Ariane: "Clebão, pega a canetinha e escreve na lousa, dã!"

*** Clebão tenta responder de novo, e nada...

Ariane: "Ai, cacete... que foda!"
Clebão: "O que você tá falando? Nem sabe falar palavrão em inglês! Num é fók, é 'fãk', né não, titcher?"
Eu: "Er... iéa... Ari, ripiti uif mi: 'fãk'!"
Ariane: " 'FÃK'! Ai ãndersténd 'fók': dã énimal!"
Eu: "Énimal??? HUAI HIUA HAUI HAUI HAIU HAIUA IU AHI

*** Depois...

Ariane: "Titcher, rau quén ai sei 'sono' in Inglixi?"
Eu: " 'Sono isãnti a véri iusefou uordi in Inglixi... iú rév tiu sei 'aim islipi'."
Ariane: "Ahn... então ninguém sente sono lá não???"

*** Depois, de novo...

Eu: "Dis uord mins sãmefing laike pléjãr."

*** Ariane e Clebão não sabem o que é "pleasure".

Eu: "Imédin uén iú ar révin sécs... iú fil pléjãr..."

*** Nada... O jeito é repetir as mesmas palavras, incluindo gestos e exlamações como "Uôu! Uôôôôu!!" fazendo com o braço um gesto de cowboy. Ariane não entende. Pra quê???

Eu: "Filhinha, só falta você me falar que é virgem!!!"
Ariane: "Hummmm... ai laike tiu fil pléjãr véri mãt!!!"

*** E, finalmente, um exercício falando de um acidente do Ozzy Osbourne. Agora, imagine um cara de 25 anos e 1,90m falando com voz de Darth Vader:

Clebão: "Ozzy Osbourne is mai fádeeeeer!!!"



** tem coisas que só aulas de inglês fazem por você! **

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Coração Gelado

... mas eles não estavam chovendo pela cidade???

Estavam.
Choveram.
E foram pro bueiro.

Tenho a nítida sensação de que me tornei um monstro sem sentimentos.

A Wendy já quer voltar pra casa. Não adianta, não dá mais pra brincar de ser adolescente.

E, Peter, não me leve mais pra Terra do Nunca. Dói ir pra lá e dói mais ainda voltar. Me leva pra Duendelândia na próxima vez.


** O coração, que estava se aquecendo, volta a esfriar. Até quando isso??? **

terça-feira, 19 de agosto de 2008

"You're quite a piece of something"

Acabei de ler isso no messêne, junto com as frases "You're a puzzle", "You already entertain me... as a very pleasant person... if you're going to entertain me with more, just time will confirm" e "Since I don't have you, let me take my memories".

Tá, eu sei... essa mania de falar demais. confusa, oras! Eu quero, mas não quero... meu corpo quer, mas eu não deveria... meu coração quer e minha cabeça nega... meus olhos dizem "sim" e meu olhar diz "não".

Dammit!

Por que depois da calmaria sempre vem a tempestade?

Por que depois de tantos caras certos nas horas erradas, me aparece o cara errado na hora certa?

Por que, justo agora, eu voltei a ser a Wendy perdida na Terra do Nunca? Justo eu, que pensava estar vacinada contra o Peter Pan e os Meninos Perdidos... a Wendy já tinha decidido crescer, mas aparece o Peter chamando de novo.

Você rouba bem debaixo de minha porta, e eu ainda me ajoelho porque te quero um pouco mais. Eu quero muito do que você tem e não quero nada que você não seja. Mas algumas pessoas se tornam muito confiantes, meu bem.


** Eu quero você. Se eu não me fiz entender, não foi por mal, não foi por nada. Nada foi por acaso. **

** EDIT: P*ta-p*ta-p*ta-p*ta-p*ta da vida! Vai tomar no c*! Preciso beber qualquer coisa, até suco de manga (rá!) hoje. P*rr* de carro que foi estourar... **

** EDIT 2: Quero virar uma ostra... fechada num canto, quietinha... sem ninguém pra encher o saco. **

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Pose

MEGA-MASTER-BLASTER FELIZ!!!

"Vamos passear depois do tiroteio, vamos dançar num cemitério de automóveis. Colher as flores que nascerem no asfalto.

Vamos todo mundo... Tudo que se possa imaginar!

Vamos duvidar de tudo o que é certo, vamos namorar à luz do pólo petroquímico. Voltar pra casa num navio fantasma.

Vamos todo mundo... ninguém pode faltar!

Se faltar calor, a gente esquenta; se ficar pequeno, a gente aumenta; e se não for possível, a gente tenta. Vamos ficar acima, velejar no mar de lama. Se faltar o vento, a gente inventa.

Vamos esquecer o dia da semana, tem que ser agora!

Vamos remar contra a corrente, desafinar do coro dos contentes. Se não for possível, se não for importante... mesmo assim a gente tenta!

Não é pose, não é positivismo... quanto pior, pior.

Não é pose, "no pasarán"... não passaremos por isso.

Tô fora voodoo, ranso, baixo astral, eu não vou perder meu tempo brincando de ser mau. Não vou viver pra sempre nem morrer a toda hora (como rasgos pré-fabricados num novo-velho blue jeans).

Morte anunciada, direitos autorais... pela tv a cabo uma baleia acaba de nascer. Nascer pode ser uma passagem violenta...

O futuro se impõe... o passado não se agüenta.

Meninos de engenho, santa ingenuidade. Santíssima trindade: sexo, drogas, rock n' roll."

** Pose (anos 90) - Engenheiros do Hawaii **

** Ouvindo "Quando Eu Entrar Na Sua Vida" - Tequila Baby **

** Agradecimentos especiais ao Titio Black... sem querer, confortou um coração dolorido. **

domingo, 17 de agosto de 2008

aquilo que não se faz

51 horas no ar, sem interrupções. O que leva à lembranças bem confusas, amnésias seletivas, confusões sobre fatos, dúvidas sobre sensações e coisas que não se deve fazer.

As lembranças realmente vêm em flashes que começam sexta à tarde e terminam hoje de manhã.

Aulas sem noção, remédios pra dor de cabeça, sono, alta rodagem e alta velocidade. Com certeza muita sinuca, muita risada, muita cerveja, caipirinha, vodca, tequila... Uh! Tequila! Tequila Baby! Churrasco com futebol, sono desapareceu, balada no Bexiga, mais risadas. Batida de maracujá, de amendoim, de carro. E ainda rindo.

Torpedos enviados e recebidos, telefonemas (nunca deixei de atender tantos!). Coisas que não deveriam ser ditas, brechas dadas sem intenção, o amigo que achou que era xaveco e pegou.

Muito-muito-muito confuso. A última vez que rolou uma confusão mental dessa proporção foi com o Patinho, há uns três anos. E olha que até hoje eu não lembro se foi bom ou não!

E hoje, dia lindo, com jogo. Assim eu fico mal-acostumada...

** Dormir realmente é o melhor remédio! Eu sempre durmo assim e acordo assado. Durmo encantada e acordo livre, leve e solta! **

sábado, 16 de agosto de 2008

Eu confesso

Só quem já me viu caindo de sono tem a noção do quão patético isso é. É quando eu mais fico confusa, esquecida e induzível. E contadora de verdades. Quer saber aquela história sórdida? É nessa hora que tem que perguntar!
E, claro, tinha que acontecer de novo.

Logo pela manhã, tomando café com minha amiga... fofocando, claro! Primeiro, a intimação sobre sordidez. Eu, lesada e lerdinha que sou, não acertei em contar o que ela queria ouvir. Quando acertei (junto com o sono), o ataque de risos foi inevitável e eu mal respirava. Então eu falava, falava... e parava. Olhava pro nada. Aí ela olhava pra mim e perguntava "E aí depois?" e eu respondia "Aí o quê, lôca?". Devia ter ido direto pro Charcot...

Tentei, com todas as minhas forças, continuar contando a história. Mas aí eu mudava de assunto, fazia um comentário sobre alguma coisa na rua e... não lembrava mais o porquê de estar falando tudo isso.
Isso sem contar os comentários do além, estávamos comendo e eu disse: "No Rudge é mais sussa, né?" ou então "É, é... aliás, não é não! Ou é?". Do que eu falava? Sei lá eu! A lógica fica só na minha cabeça, eu sei.

Saindo da padaria, rumo à escola, solto a mancada: "Bom, gata... é chegar em casa, dormir e caçar o que fazer à noite!". Resposta meiga dela: "O caralho! Você é minha hoje! Prometeu sair comigo!". Verdade, prometi mesmo, ontem à tarde. Indaguei sobre a possibilidade de um esquema, e ela emenda "Ué! Vai ter que me levar junto!". Claro que então houve uma oferta minha e uma contra-oferta com ressalvas da parte dela... Mas, claro, como sempre: tudo certo, nada decidido.

E ainda por cima, pra completar a manhã, recebi um recado da Lelê. Ela disse que eu mereço uma camiseta: "Sou [content suppressed] mesmo, e daí?"

Enfim, tequila hoje de qualquer forma! Êêêêêê!


** hummm... tequila... lá vou eu dançar no balcão do bar de novo! **

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Segue teu caminho... sem mim

Um dia eu achei que fôssemos ficar juntos para sempre.

Eu acreditei sinceramente que nos amávamos, que nossa história era a mais bela história de amor.

O sapo que se transforma em príncipe... e desfaz o mesmo feitiço com uma sapinha, que se transforma em princesa. E o princípe luta, com afinco e por muito tempo, pelo sentimento da princesa.

Eu fui, voltei, fui embora de novo... e quando eu finalmente pensei que te amava, não te tive.

Você sabe que eu nunca quis te machucar. Te avisei, te indaguei... mas, chega um ponto em que não dá mais. Não existe mais amor, não existe mais paixão. O que existe é um grande carinho, respeito e consideração. E é exatamente por conta dessa consideração que não consigo te encarar pra falar a verdade.

Me desculpe, pela enésima vez nessa vida. Mas não dá mais. Te gosto, mas não te quero. E é culpa minha. Talvez essa mania de ser impaciente, imediatista, querer tudo pra ontem.

Hoje, eu ainda não sei o que quero. Mas a certeza do que eu não quero me acompanha.


** e ela foi embora, sem coragem de olhar pra trás... apenas pensando no "e se...?" que perdia sentido **

terça-feira, 12 de agosto de 2008

ai, preciso de um homem!

Acordar às 6h, levar a filhota pra escola, dar aula, buscar a filhota na escola, cuidar do almoço, leva a filhota pra casa da avó, dar aula...
Sem esquecer de verificar o problema na conta com o gerente do banco, trocar o soquete da lâmpada da cozinha, trocar a lâmpada da lavanderia, consertar o varal, trocar o pneu, levar o carro pro conserto, ver o telefone que não dá linha, buscar o sofá, preparar a aula do outro dia, cuidar das roupas, limpar a casa, dar comida pra gata, levar o filho da amiga para resolver umas coisas, buscar a amiga que engessou o pé no trabalho...
Sábado, aula das 8h às 16h e domingo visitar papai e mamãe.

Isso cansa!!!

Algum currículo?

** Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher. Sou minha mãe, minha filha, minha irmã, minha menina. Mas sou minha, só minha, e não de quem quiser. (1° de Julho - Legião Urbana) **

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Zica Duendística Twist Carpada Dupla

Saio do prédio rápido, estou quase atrasada pra aula de hoje. Mas percebo que o carro está pesado, duro de dirigir. Paro na praça pra checar e... pneu no chão!
Abro o porta-malas e, enquanto tiro o estepe e o maquinário correspondente e telefono pro Duende:

"Só liguei pra falar que a culpa é sua."
"Culpa de quê???"
"Meu pneu furou."
"HAUIH AUI HAUI AUIAH UI AUIAH UIA HUIA!!!"
"Falei! A culpa é sua, zica!"

Desligo o telefone e olho pro carro, pro pneu, pro estepe, pro macaco e pra chave de roda. "Fodeu!". Eis que, do nada, um carro estaciona logo atrás do meu, e dele desce um cara...

"Quer ajuda?"
"Ôpa... seria bom, hein?"

Enquanto troca-se o pneu...

"Esse é um Twingo?"
"Aham."
"Gostoso de dirigir, né?"
"Ô! Delícia!"
"Hummmm... uma delícia mesmo!"
"Er... ahn?"
"Você falando delícia... uma delícia."


Né brinquedo não... cada uma!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Quem quiser remar contra a maré tem que remar muito mais forte

Já dizia o poeta: "às vezes tudo muda... e continua tudo no mesmo lugar".

Primeiro, a amizade... já parei de falar com ela um tantão de vezes, já cansei de brigar com ela... e ela volta. Sempre volta. E voltou hoje, de novo. É uma coisa tão louca, porque, acontece de tudo e apesar dos pesares, é uma relação que não se arranha. Nunca.

Sentia muita falta dela... Bom ter novamente meu lado racional!

Segundamente, outro tipo de relação... não tem muito o que falar, mas ele me pediu em casamento. De novo. História pra postar um ano... (só essa relação tem quase dez!).

O que eu vou fazer? Não sei. A amiga está de volta, próxima como sempre, me dando peteleco como sempre. O ex continua aí, firme e forte, decidido a conseguir o que quer.

Vamos ver no que isso dá...
** Nas garras da águia, nas asas da pomba. Em poucas palavras, no silêncio total. No olho do furacão, na ilha da fantasia. **