terça-feira, 26 de agosto de 2008

Família... cachorro, gato e galinha?

Confesso que não sou uma pessoa muito ligada à família. Minhas paixões são minha filha, meu irmão e minha avó; tenho verdadeira adoração por eles.

Mas, como a família é "pequenininha" (minha avó contabiliza 20 e tantos netos e 15 bisnetos, sem contar os "agregados") SEMPRE tem uma historinha.

Ontem, meu pai me ligou. Não o vejo desde antes do dia dos pais. Antes que alguém pense, filha desnaturada é o uó. Simples incompatibilidade de horários. Homens... juro que não entendo!

- Oi, filha. Tudo bem?
- Aham, tudo ótimo.
- Tô preocupado com você, sabe?
- Eita! O que eu fiz agora?
- Você NÃO fez. Você não tem mais me telefonado... aí eu não sei se você não liga porque tá tudo bem, se é porque tá tudo uma merda, ou se você resolveu desistir de mim de vez!

Aí, hoje, minha avózinha. Tô dando aulas de inglês pra ela (detalhe: 82 anos e uma das minhas melhores alunas!), então temos um compromisso, no mínimo, semanal.

- Ô Luciarinha... já tá na hora de você arrumar um marido, né?
- Que isso, vó! Tá louca? Deeeeeeus me livre!!!
- Eu ainda acredito que você vá encontrar um moço bom...
- Vó, é assim: na idade que eu tô, os bons partidos já casaram ou são seriamente comprometidos. O que sobrou, sobrou... só os restos!
- Você tá exagerando.
- Vó, funciona assim: até os 25, dá pra escolher. Depois disso, é o que aparecer. E eu tô fora de tranqueira.
- Não pode ser assim, Luciarinha... assim não dá...
- Dou sim, vó. Pelo menos uma vez por semana.



** "Não quero me casar, apenas quero ser seu homem. E o que é meu é teu, o que é teu o bicho não come. Não quero me casar, apenas quero ser sincero. E nada mais importa: sinceridade eu espero." (Nasi - Quero Ser Seu Homem) **

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