quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Sutilmente

É difícil voltar.

É terrivelmente difícil admitir fracassos. E eu fracassei.

De novo.

Miseravelmente, fracassei.

Este meu último fracasso não foi totalmente culpa minha. Foi culpa da vida, do karma que eu provavelmente carrego, dos anos de terapia que eu ainda não fiz, dos óvulos saudáveis de alguém e da predisposição do universo em mostrar-me o quanto eu posso ser impotente quando o assunto é "controlar uma relação e fazê-la dar certo".

Eu não posso controlar uma relação, nem fazê-la dar certo, aprendi. Ponto para a minha Bridget Jones que agora sabe o quanto o destino é brincalhão conosco. Com todo mundo, inclusive

E olha que eu nem acredito em destino.

Apostei alto com o destino, perdi as minhas fichas e, sinceramente, desisti de jogar conforme as regras estipuladas e lavradas no manual. Desisti de tentar controlar as coisas, porque são as coisas que nos controlam. Os sentimentos, as pessoas que surgem em nossas vidas, as situações, são fatores que determinam os sucessos e os fracassos e, acreditem, nem sempre o fracasso é fracasso e o sucesso é sucesso.

É tudo relativo.

Então, eu venci.

Terminar um texto com um clichê tão abominável quanto esse pode ser uma vitória contra a obrigação de ter um final marcante e genial, como também pode ser uma derrota penosa e dolorida para minhas crenças e expectativas.

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