domingo, 11 de janeiro de 2015

Carne, osso e passado


O namoro acaba, o tempo passa e nós, apesar dos pesares, acreditamos que estamos livres - pra mudar de vida, para aproveitar os amigos, para conhecer outros amores.

Mas não. De repente ainda não se está totalmente livre do ex-namorado, porque a atual namorada dele te visita todos os dias no Twitter e no Facebook, manda e-mails, verifica sua última vez online no Whatsapp.

Não se está mais junto com o ex, mas ela acredita que há alguma coisa e por isso persegue, constantemente, como puder e onde puder. É estranho, mas acontece. Todos os dias, com alguma mulher. E aconteceu comigo também.

Em um dos meus términos, a atual resolveu "bater um papo" com a minha filha - que nem filha do ex é - e fazer a amiguinha. Depois da tentativa de colocá-la em seu lugar, ela se revoltou e passou a me perseguir deliberadamente, inclusive associando qualquer postagem minha à perseguição dela. Revirou meus históricos atrás de ~provas~ de que eu ainda queria o ex de volta. Um ex com quem nunca mantive contato e nunca me esforcei pra saber como andava a vida. Continuei sem falar com ele apesar dos ataques dela - simplesmente porque eu quis continuar a não ter nenhum tipo de contato com o moço. É como dizem por aí: depois que a relação termina, emane apenas luz e amor para a pessoa. E foi o que fiz.

Mesmo assim, a menina, a atual, me mandava mensagens gigantescas e frequentes, demonstrando a insegurança que sentia em relação a mim. Talvez porque eles começaram a namorar poucas semanas depois de termos terminado, e uma relação de cinco anos não se resolve internamente em tão pouco tempo. Tem aquele lance em psicologia sobre arrumar alguém logo pra usar de muleta, mas enfim. Entrei na brincadeira dela apenas porque, querendo ou não, eu acho divertido alguém sem relação comigo se incomodar tanto com a minha presença - uma vez que ela me faz presente no namoro dela apesar das minhas tentativas de ausência.

Mas então tive pena. Fiquei com dó mesmo, porque uma pessoa assim não consegue ter paz, e fiz um favor a ela: desapareci. Mudei a arroba no Twitter e bloqueei no Facebook.

Tem mulheres que perdem a noção do ridiculo quando se apaixonam. Acontece com muitas, de todos os tipos, tamanhos, classe social e nível intelectual. Arrumam desculpas e forjam situações para justificar a perseguição. Interpretam qualquer cena para chamar a atenção do homem.

Quando são tomadas por essa névoa de insegurança, passam a atormentar quem representa perigo a elas. Que pode ser você ou eu - a ex - ou uma colega de trabalho e até o melhor amigo.

Vale ressaltar que quando uma relação termina, na maioria das vezes um parceiro está tão saturado do outro que não há espaço para volta: o maior perigo para a nova relação está nas "novidades" que o outro encontra por aí, e não no passado dele.

Update

Links para te ajudar a superar a ex:

O mito da ex-namorada
Sinais de que ele não esqueceu a ex

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