quinta-feira, 25 de junho de 2009

** Que seja assim...

Uma vez li em algum livro de auto-ajuda vagabundo que o amor só está em paz quando morre.

E quando este sentimento que não tranquiliza vaporiza tudo o que existia antes dele?

Não tenho mais as lembranças doloridas, as saudades apertadas ou até mesmo os sentimentos que os homens que passaram pela minha vida me deixaram. Tudo o que eu acreditava ser imutável virou pó. As crenças pelas quais eu sempre batalhei, discuti e briguei já não fazem sentido.

Eu já não sou mais a mesma. E isso me apavora. Juntamente com todos os 'e se?' possíveis.

Um sentimento desse calibre me traz uma parcela de dúvida, afinal, a realidade está sempre logo atrás de mim, pronta para cutucar meu ombro. E me fazer virar para encarar sua face dura, ríspida e carrancuda.

Seja o que for.




** ... E que nunca seja assim.

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