segunda-feira, 24 de agosto de 2009

[Re]Começo

Toda vez que algo tem um fim é dolorido. Dói mudar, dói fazer de novo. Dói encarar os erros.

Mas o importante nunca se deixa apagar. Aquilo que realmente importa continua ali, intocado, imaculado.

[Re]Comecei.

Deixei de ser quem eu era. Incrível como uma morte é tão dolorosa, mas meu luto acabou. Estou renascida e revigorada. E tudo aquilo que realmente interessa renasceu, ainda mais forte. Sem medos, sem dúvidas, sem reentrâncias.

Só eu e meu sentimento.

Precisava passar por este velório para que estivesse pronta para as mudanças que estão por vir. E um novo espaço para que eu possa me dissecar era necessário. Uma nova casa, que não será divulgada. Quem chegar aqui chegará por seus próprios méritos [ou curiosidade, vai saber].

Em duas semanas deixo a máscara da mãe-solteira-forte-independente para vestir minha alma, para exercer novos papéis. Continuarei sendo a mãe, mas passarei a ser um tipo contemporâneo de esposa.

Volto a sorrir, como se debutasse. E, a duas semanas do meu aniversário e da mudança mais esperada da minha vida, percebo o quão importantes as pessoas envolvidas são.

Pensei que era o fim, mas era apenas o início.

E que venha em paz. O que o futuro trouxer.

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